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Energia reativa e o fator de potência

Energia reativa e o fator de potência

Motores, transformadores, reatores de lâmpadas e outros equipamentos contendo rolamentos necessitam, além da energia ativa medida em kWh, de outra forma de energia elétrica denominada de energia reativa para seu perfeito funcionamento.

Apesar de necessária, a utilização da energia reativa indutiva deve ser limitada ao mínimo possível, por não realizar trabalho efetivo, servindo apenas para magnetizar as bobinas dos equipamentos. O excesso de energia reativa exige condutores de maior secção e transformadores de maior capacidade, onerando o custo das instalações. A esse excesso estão associadas ainda perdas por aquecimento e quedas de tensão.

Bancos de Capacitores
Uma forma econômica e racional de se obter apenas a energia reativa necessária para a operação dos equipamentos é a instalação de bancos de capacitores próximos a esses equipamentos. A instalação de capacitores, porém, deve ser precedida de um estudo e medidas operacionais que levem à diminuição da necessidade de reativo, como o desligamento de motores e outras cargas indutivas ociosas ou superdimensionadas.

Com os capacitores funcionando como fontes de reativo, a circulação dessa energia fica limitada aos pontos onde ela é efetivamente necessária, reduzindo perdas, melhorando condições operacionais e liberando capacidade em transformadores e condutores para o atendimento a novas cargas nas instalações dos consumidores, bem como, nos sistemas elétricos da concessionária/distribuidora de energia local.

Os bancos de capacitores devem ser total ou parcialmente desligados em conformidade com o uso dos motores e transformadores para não haver excesso de energia reativa capacitiva, que podem causar efeitos adversos ao sistema elétrico da concessionária local.

Fator de Potência
Uma forma de avaliar se a energia reativa indutiva está sendo utilizada racionalmente, é relacioná-la com a energia ativa por meio do índice do “fator de potência”.

Valores altos de fator de potência (próximos de 1,00) indicam que está sendo utilizada pouca energia reativa em relação à energia ativa, revelando o uso racional de energia elétrica. Em oposição, valores baixos de fator potência (abaixo de 0,92) indicam que há excesso de energia reativa, podendo provocar também custos adicionais nas contas de luz, já que existe um limite mínimo estabelecido pela legislação pertinente.