A capital carioca foi sede da Rio+20, conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) que reuniu líderes de 193 Estados integrantes da entidade, para discutir meios de transformar o planeta em um lugar melhor para se viver.
Os dois temas principais da conferência foram: A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza e a estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável. Uma das conclusões da Rio+20, é de que o mundo precisa alterar radicalmente seus índices de consumo para lidar com o esgotamento dos recursos naturais do planeta.
De acordo com o estudo, se todos os 7 bilhões de habitantes da Terra tivessem o mesmo estilo de vida do paulistano, seriam necessários 2,5 planetas para sustentar esse padrão de consumo.
Esse é o cálculo da pegada ecológica, índice que mede o impacto do estilo de vida sobre os recursos naturais,ou seja: o rastro deixado pelos seres humanos no lugar onde vivem. Quanto mais rica é a família, maior é a pegada. O estudo foi feito pela organização não governamental da WWF e pela consultoria Ecossistemas, com o apoio da Prefeitura e do governo do Estado de São Paulo.
Para chegar a esse número são levadas em consideração informações como emissões de CO2, hábito de comer carne, moradia, lazer e consumo.
Energia Sustentável
A produção de energia elétrica causa uma série de impactos ao meio ambiente, gerando gases poluentes, lixo, e uma série de outros problemas para o planeta. Atualmente, a geração de eletricidade e calor é responsável por 41% da emissão mundial de CO2.
Por isso, levar energia para todos sem agredir o meio é um dos principais desafios da humanidade e foi um dos temas mais discutidos durante a Conferência, considerando que a ONU declarou 2012 o ano internacional da Energia Sustentável para Todos.
Desde 2006, os investimentos globais em energia renováveis crescem mais de cinco vezes desde 2006.
Aqui no Brasil, cerca de 80% da energia consumida vem de hidrelétricas, uma fonte renovável de energia.
Além disso, somos o 10º país do mundo em investimentos em energias renováveis e o 5º que mais investiu em energia limpa em 2011.